ANÁLISE DE CALL OF DUTY: MODERN WARFARE 2

on 19:41

15 de Novembro de 2009, chegou finalmente às minhas mãos o tão aguardado Call Of Duty: Modern Warfare 2. O jogo que tem levantado muita polémica pelo mundo afora devido a uma missão no aeroporto da Rússia, em que um agente infiltrado da CIA tem que acompanhar os terroristas russos em uma chacina. Podem até pensar que já estão habituados a fazer isso em Grand Theft Auto, mas a cena é completamente diferente, os civis gritam por suas vidas enquanto os assassínos avançam pelo aeroporto, matando as pessoas e pisando em poças de sangue e nos corpos caídos no chão. A polémica é tanta que a produtora Infinity Ward dá até a opção de pular de fase e na Rússia os jogos foram retirados das prateleiras para serem editados, esta missão não vai constar na nova tiragem.


A expectativa que girava em torno do jogo, fazendo dele um peso pesado, fez com que a concorrência agisse de forma inteligente ao adiarem os lançamentos dos seus jogos para o primeiro trimestre de 2010, mesmo sabendo que por esta altura ainda estaremos a digerir o MW2. Mas isso é outra história…


O menu inicial divide-se em 3 blocos: Modo Campanha, Spec Ops e Multiplayer, na qual falarei um pouco de cada um deles.


O modo Campanha resume-se a três blocos de jogo que podem ser consumidos em pouco mais de 6h, parece pouco, mas vale a pena digeri-lo devagar. Se estiver a procura de mais horas de jogos, então é hora de tentar o modo Spec Ops, um desafio constante onde tens de bater os tempos impostos ou revelar-se eficaz na hora de aniquilar os teus inimigos. O modo multiplayer é provavelmente o maior atractivo deste jogo, está mais dinâmico e mais integrado com a comunidade.

MODO CAMPANHA

No que tange à experiência individual, o modo campanha, o argumento dita que a Rússia é governada por um líder tirano. Afinal, depois de terem derrubado um chefe que parecia ser mau da fita (Modern Warfare 1), os americanos acabaram por fazer algo pior que a emenda e têm de suportar as atrocidades geradas e ainda uma invasão. Os eixos do inimigo cruzam os oceanos, desde as favelas no Brasil aos edifícios gastos e esburacados do Afeganistão, abrindo espaço para novas zonas que a Infinity voltou a caracterizar de um modo absolutamente notável.

A empolgante e brilhante trilha sonora ficou a cargo de Hans Zimmer, detentor de notáveis bandas sonoras para o cinema, como é o caso de O Rei Leão, O Rochedo, Gladiador, O Último Samurai, Código da Vinci, Missão Impossível 2, Piratas das Caraíbas, Kung Fu Panda, Madagáscar 2, Anjos e Demónios, Batman: The Dark Knight, entre outros não menos importantes. E ainda se retém o português no Brasil, sendo perceptíveis e bem conseguidos as conversas e tiradas curtas entre os adversários.

Por outro lado a inteligência artificial dos inimigos está melhorada. Os soldados inimigos mudam constantemente de posição, abundam nas dificuldades elevadas, escondem-se, aguardam pelo momento oportuno para disparar e nalguns casos perseguem o jogador, apanhando-o desprevenido e reagindo mesmo quando se encontram severamente atingidos.

No que respeita ao argumento, ficcional, o jogador terá de assumir inicialmente o destino de quatro dos melhores soldados do exército norte-americano; o sargento Gary Roach Sanderson, Soap MacTavish, Ghost e Joseph Allen. Eles integram a Task Force 141, tendo por primordial objectivo a detenção do russo Makarov. Mas a forma como é contada a história entre as demandas, podia ter merecido melhor tratamento. Por vezes há alguma perda de pontas, demora algum tempo até perceber o relacionamento entre as personagnes e globalmente optou-se por um estilo de narração em voz off com imagens de satélite sobre as regiões alvo. Depois ainda há as cenas animadas e curtos segmentos durante as missões, que estão altamente, pejados de reviravoltas e surpresas.

A quantidade de armamento à disposição foi consideravelmente ampliada. Desde metralhadoras passando pelas rifles, pistolas, espingardas e outras para os snipers, é louvável a quantidade de material bélico reproduzido ao mais pequeno detalhe.

MODO SPECIALS OPS
Como grande novidade a Infinity introduziu um novo modo de jogo; o Specials-Ops. Pequenas missões que podem ser concluídas por objectivos dentro de um tempo limite. Podemos jogar em modo online, ou com um amigo local em ecrã dividido ou apenas sós. Existem diversas operações, algumas delas a serem concluídas por tempo outras por objectivos. Podemos sempre escolher o nível de dificuldade, sendo que em cada operação recolhemos estrelas consoante o nosso resultado. Ao todo teremos 69 estrelas para ganhar. Sendo que as fases estão divididas, começando em Alfa, Bravo, Charlie, Delta e por fim a última, a Echo. Para podermos chegar aos níveis seguintes teremos que obrigatoriamente ganhar determinadas estrelas. Sem elas, as fases estão bloqueadas. Esta novidade proporciona outra longevidade ao jogo, não fosse o seu modo online já por si inesgotável. Algumas operações primam pela acessibilidade, mas em níveis mais elevados podem esperar nervos à flor da pele e muita frustração.

MODO ONLINE
Esta parte eu não posso confirmar, pois como muitos de vocês sabem é doloroso jogar online em Angola, por isso, convém lerem o artigo completo do site Eurogamers.pt. Mas para matar a vossa curiosidade posso dizer que o supra-sumo deste jogo está no modo online, a terceira parte integrante do pacote oferecido. Comparado com o CoD:Modern Warfare, o jogo é agora mais dinâmico, mais integrado com a comunidade e o senso de pertencer a uma comunidade esforçada esta sempre presente.

PONTUAÇÃO FINAL: 9/10

Fonte: Eurogamer

1 comentários:

Anónimo disse...

Sinceramente fiquei meio perturbado com aquela fase no aeroporto russo

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